25 de janeiro de 2013

Stop. Lost. Down.

Como pode sobrar tão pouco de tanto?
Talvez o tanto fosse bem pouco, e talvez soubesse. Mas esperava-se que esse pouco se multiplicasse muito em muito, mas ele foi diminuído.
E isso faz ser pior.

No meio do nada, que assim pode-se dizer enfim,
Não há ar, não há água, não há uma segunda alternativa, um outro caminho.
Só tem o nada.
Do lados, em cima, em baixo, de todos os lados,
Tem só o nada.
Tornando o tempo um nada também
Um nada imutável. Um nada intransponível.

Para-se no nada, no tempo, que importa, mas não se entende.
Perde-se no nada, sem direção, sem um sinal luminoso que se destaque no sol escaldante e incessável.
Tão incômodo... Tão desertificador...

Ficar e adormecer-se ali mesmo
Para não sofrer mais o queimar da areia abrasada nos pés descalços.